Situação de Yevgeny Prigozhin, Chefe do Grupo Wagner:
A agência russa de notícias Tass informou que Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, está sendo processado pela Procuradoria Geral da Rússia por incitar à rebelião, Prigozhin pode enfrentar uma sentença de prisão que varia entre 12 e 20 anos.
Isso ocorreu depois de Prigozhin emitir mensagens convocando as
unidades do seu grupo paramilitar a se rebelarem contra o governo russo e o
Ministério da Defesa.
Desmentido do Ministério da Defesa Russo
O Ministério da Defesa da Rússia imediatamente negou as declarações de Prigozhin de que as unidades do seu grupo teriam sido atacadas por forças russas.
O
Ministério também pediu aos membros do grupo que não seguissem o chamado à
rebelião e que detivessem Prigozhin.
Operação militar na Ucrânia
O Ministério da Defesa afirmou que a operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia está em pleno andamento.
No
entanto, admitiu que Kiev tentou aproveitar-se do motim e deslocou suas
brigadas navais 35ª e 36ª para buscar retomar posições em Artyomovsk.
Ação do Comitê Nacional Antiterrorismo
O
Comitê Nacional Antiterrorismo declarou que as declarações de Prigozhin
permitem o início de um processo no qual ele é acusado de incitar à rebelião
armada. O Comitê exigiu a suspensão imediata de todas as ações ilegais.
Posicionamento do Serviço Federal de Segurança
O escritório de Comunicações do Serviço Federal de Segurança afirmou que as declarações e ações de Prigozhin constituem efetivamente um chamado a um conflito civil armado dentro do território russo.
Eles descreveram isso como
uma traição às pessoas que estão lutando contra as forças nazistas ucranianas.
Apelo do vice-chefe das forças conjuntas
Sergey Surovikin, vice-chefe das forças conjuntas na Operação Militar Especial, fez um apelo ao grupo Wagner para que obedeçam ao presidente Putin e resolvam todas as questões de forma pacífica.
O QG do grupo Wagner em São Petersburgo permaneceu
em silêncio, demonstrando um esforço nesse sentido.
Restrições em Rostov e Crimeia
A estrada M4, que conecta Rostov a Aksay, na região onde Prigozhin fez ameaças de ataque, foi bloqueada. Os carros estão sendo instruídos a permanecer parados nas duas cidades até receberem ordem em contrário.
As autoridades da Crimeia pediram aos habitantes da região que fiquem em casa e confiem apenas em informações oficiais.